Go gently, Roger Ebert (1942 – 2013)

“Eu acredito que se, no fim de tudo, conforme nossa capacidade, tivermos feito algo para tornar os outros um pouco mais felizes, e algo para sermos nós mesmos um pouco mais felizes, então fizemos o melhor que podíamos. Fazer alguém menos feliz é um crime. Fazer a si mesmo infeliz é onde todos os crimes começam. Nós devemos tentar dar graça ao mundo. Não importam nossos problemas, nossa saúde, nossas circunstâncias. Nós devemos tentar. Eu nem sempre soube disso, e estou feliz por ter vivido o bastante para descobrir.”

Roger Ebert

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Uma vez, Roger contou sobre a sensação de ser o último vestígio de alguém no mundo ao ser ser a única pessoa viva a se lembrar dele. Ele se referia ao seu velho e antigo tio Ben, que justamente por causa do conto de Roger acabou ganhando uma chance de figurar por mais tempo na memória de muitos – mesmo que apenas como um personagem.

Roger não era um personagem. Sua humanidade tão especial, projetada em sua escrita natural e poderosa, o tornou um indivíduo real e muito muito próximo. E me faz feliz saber que Roger Ebert será um desses nomes que uma parte do mundo não vai esquecer, que ele tem uma obra magnífica para ser lembrado não apenas enquanto nós aqui estivermos vivos, mas enquanto seu legado for pertinente.

Se – e essa incerteza nunca foi tão presente – a humanidade continuar capaz de se identificar com um homem que dedicou sua vida à Arte, à Sensibilidade e à missão pessoal de dar alguma Graça ao mundo.

Com a partida de Roger Ebert, o mundo fica um lugar menos amado. E o mundo nunca precisou tanto de amor.

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